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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

ARTIGO DE OPINIÃO: TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA - LUCINÉIA M. S. GOMES E ANDRÉA Y.S.KANIKADAN - COM GABARITO

 Artigo de opinião: Trânsito: Uma questão de saúde pública

Lucinéia Maria dos Santos Gomes e Andréa Yumi Sugishita Kanikadan

        A violência no trânsito cresceu significativamente e, atualmente, é a segunda maior causa de mortes no Brasil. Acidentes de trânsito estão ocorrendo com maior frequência e, infelizmente, estão se tornando parte do nosso dia a dia, seja por meio de notícias no jornal, na televisão, seja, muitas vezes, ocorrendo na nossa rua, no nosso bairro, no nosso caminho para o trabalho. Segundo dados do DPVAT, o seguro obrigatório pago aos acidentados, mais de 50 mil pessoas morrem anualmente no país, vítimas de acidentes de trânsito. Isso significa 136 mortes todos os dias ou ainda 5 a cada hora. Os acidentes de trânsito tornaram-se, pois, um grave problema de saúde pública no país.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlhd8kI4rwNPCgmntqPHZBI0ptLRtArzt7bvmDnNq9P9Nr5FnpwRDwLJR8q_uJc7hoQ-qiN-8Fn7KGykw-WjcuCEzxCulLcOfkg6HDavZDB7g8EX64UFKjlwJLcA1XRDfIBIfMt0egDz2rANSwx86yASLUe0kTDA0sJfDeB80sEE_Gfz4fTCKweHaOkew/s1600/dpvat.jpg


        Esses números, que envolvem os diversos tipos de acidentes, mostram que até mesmo os menores deslizes podem resultar em um desastre. Dentre as principais causas dos acidentes, provocadas por negligência ou erro humano, estão a distração decorrente do uso de celular ao volante, seguida pelas ocorrências de dirigir embriagado e ter atitudes imprudentes, como não usar o cinto de segurança e dirigir acima da velocidade permitida.

        Somadas a esse contexto, não podemos deixar de citar as péssimas condições das rodovias brasileiras, como também a falha ou a falta de sinalização, fatores que muito colaboram com o índice de acidentes. Muitas rodovias têm problemas estruturais que prejudicam e comprometem a logística no país e, sobretudo, a segurança de motoristas, passageiros e pedestres.

        Os gastos públicos com acidentes de trânsito envolvem desde a ocupação de leitos hospitalares até internações hospitalares e cirurgias. Esses custos, quando pagos com recursos provenientes dos cofres públicos, poderiam ser aplicados em medidas preventivas, como métodos de educação de condutores e reestruturação de rodovias, que venham a representar melhores condições para o trânsito do país.

        Esse aumento do número de acidentes remete-nos a uma reflexão e questionamento: Isso é consequência do crescimento da frota de veículos nas ruas, da nossa pressa cotidiana ou do processo natural de desenvolvimento?

        Qualquer que seja a resposta, até que ponto é aceitável ou justificável termos danos materiais e até perdermos vidas em troca de uma rotina agitada, de um trânsito caótico ou de uma estrada sem condições adequadas?

        Estamos vivendo um período em que muitas pessoas não respeitam o próximo, não se preocupam com quem está no veículo ao lado ou atravessando a faixa de pedestres. Nota-se falta de sensibilidade e sobra de egoísmo. Infelizmente, uma parte dos números dos acidentes nas estradas e rodovias não retrata fatalidades, mas sim a falta de educação, conscientização e respeito por meio de atitudes irresponsáveis, que colocam vidas em risco.

        O trânsito deve ser um ambiente harmonioso, seguro, de cooperação e colaboração entre as pessoas, onde todos têm os mesmos direitos e deveres e, portanto, todos correm o mesmo risco. Não podemos aceitar tudo isso como algo inevitável, tão pouco natural. Isso é consequência de atitudes muitas vezes irresponsáveis e da falta de práticas essenciais, que deveriam proporcionar o desenvolvimento e a evolução da sociedade brasileira.

Lucinéia Maria dos Santos Gomes e Andréa Yumi Sugishita Kanikadan. Trânsito: uma questão de saúde pública. Correio do Estado, 28 abr. 2015. Disponível em: www.correiodoestado.com.br//opiniao/transito-uma-questao-de-saude-publica/245230. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 48-49.

Entendendo o artigo:

01 – Qual é o principal problema abordado no artigo?

      O artigo aborda a crescente violência no trânsito e como ela se tornou um grave problema de saúde pública no Brasil, com um número alarmante de mortes e acidentes.

02 – Quais são as principais causas dos acidentes de trânsito mencionados no texto?

      As principais causas dos acidentes de trânsito, segundo o texto, são: distração ao volante (uso de celular), dirigir embriagado, imprudências como não usar cinto de segurança e excesso de velocidade, além das péssimas condições das rodovias e da falta de sinalização.

03 – Qual o impacto dos acidentes de trânsito na saúde pública e na economia?

      Os acidentes de trânsito geram um grande impacto na saúde pública, resultando em mortes, ferimentos, incapacidades e custos elevados para o sistema de saúde. Além disso, causam um impacto econômico significativo, com gastos em tratamentos, perdas de produtividade e prejuízos para a sociedade.

04 – Qual a relação entre as condições das rodovias e a ocorrência de acidentes?

      As péssimas condições das rodovias brasileiras, como buracos, falta de sinalização e problemas estruturais, contribuem significativamente para o aumento do número de acidentes. Essas condições comprometem a segurança dos motoristas, passageiros e pedestres.

05 – Quais as consequências da falta de educação e conscientização no trânsito?

      A falta de educação e conscientização no trânsito resulta em atitudes irresponsáveis, como dirigir embriagado, não usar cinto de segurança e ultrapassar em locais proibidos. Essas atitudes colocam em risco a vida das pessoas e contribuem para o aumento do número de acidentes.

06 – Qual a proposta do texto para solucionar o problema da violência no trânsito?

      O texto sugere que a solução para o problema da violência no trânsito passa por medidas preventivas, como a educação para o trânsito, a melhoria das condições das rodovias, a fiscalização mais rigorosa e a conscientização da população sobre a importância de seguir as regras de trânsito.

07 – Qual a importância de tratar o trânsito como uma questão de saúde pública?

      Tratar o trânsito como uma questão de saúde pública permite que sejam adotadas medidas mais eficazes para prevenir acidentes e salvar vidas. Ao reconhecer a gravidade do problema, é possível mobilizar recursos e implementar políticas públicas voltadas para a segurança no trânsito.

 

 

 

ARTIGO DE OPINIÃO: O AMANHÃ DOS LIVROS - GABRIEL BOCORNY GUIDOTTI - COM GABARITO

 Artigo de Opinião: O amanhã dos livros

Gabriel Bocorny Guidotti – Jornalista e escritor

        Sou um “livrólatra”. Tenho vício em livros. Começo um, devoro e parto para outros. Não posso evitar. Devo admitir que o momento de pós-leitura é melhor do que a leitura em si, pois passo a diagnosticar os motivos pelos quais o enredo chegou ao clímax. Refletir faz parte dessa arte léxica. Assim posto, meu gostar de livros é condicionado: jamais cederei à literatura digital. A experiência não tem a mesma tenacidade, em minha opinião.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRQQXu9puqDz8tVCv7H35mignjvE2ngm5FurzRad08q3BEJJM0hMlHg42X-oYrZjgfflqE_uJ0dcEqAXHSkvsPIpSxmv31lMlxY466xzYHkvrRFYcP6EsPBb4F23kqwuVb1ym3Y9zOP249tPPqHS5yG9SHfuVVBGzsPKEG-xc3obDw0JJqoImdbE3LVmU/s1600/livro.jpg


        Durante a semana observei, dentro de um ônibus, alguns jovens usando aparelhos de e-books. Sem temer olhares paralelos, eles liam arquivos que outrora eram impressos e colocados com orgulho na estante. Parei para pensar. Será que os livros eletrônicos vão acabar com o bom e velho livro em sua forma ortodoxa? Será que todo papel, por uma questão de praticidade, será substituído por um link dentro de computadores?

        Desde Gutenberg, fundador da prensa gráfica – que permitiu a propagação de um imenso universo literário – o homem deu asas à criação. A comunicação escrita, restrita então às classes dominantes, viu na impressão uma expansão por todos os cantos da Europa e do mundo. E tal evolução permanece em constante movimento, pois os impressos, tidos como grande referência de conhecimento, tiveram de se adaptar às novas tendências, ganhando outros formatos e se propagando pelo meio digital.

        E-books, desse modo, são a prensa gráfica do século XXI. Se eles vão amealhar corações e acabar com a forma tradicional de leitura? Bem, o futuro dirá. Jamais se pode condenar a tecnologia, pois ela surge para nos auxiliar. A inovação sempre será uma opção. Você pode utilizá-la ou não. Eu optei. Tocar o papel, sentir o cheiro de um livro novo, manusear as páginas do conhecimento… o livro impresso é mais do que mera circunstância de leitura.

        Um livro digital pode ser carregado em um mínimo pen drive. Mais do que isso, dentro de leitores digitais é possível armazenar milhares de títulos e explorar universos que vão muito além da tela de cristal líquido. Os impressos, entretanto, são cult  e carregam as memórias de um passado brilhante. Observar suas capas, escolher entre um e outro num jogo de encontros e desencontros são fatores diferenciais para leitores assíduos como eu. Um caso de amor, diga-se de passagem, para a vida inteira.

GUIDOTTI, Gabriel Bocorny. O amanhã dos livros. Gazeta do Triângulo. Disponível em: www.gazetadotriangulo.com.br/tmp/noticias/artigo-de-opiniao-o-amanh-a-dos-livros. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 45.

Entendendo o artigo:

01 – Qual a principal tese defendida pelo autor sobre a leitura de livros físicos e digitais?

      O autor defende a superioridade da experiência de leitura em livros físicos, valorizando o contato com o papel, o cheiro da tinta e a sensação de manusear um objeto físico. Apesar de reconhecer as vantagens dos livros digitais, como a praticidade e a capacidade de armazenamento, ele argumenta que a experiência de leitura em um livro físico é única e irreprodutível.

02 – Qual a importância histórica da invenção da prensa móvel para a disseminação da leitura?

      A invenção da prensa móvel por Gutenberg revolucionou a forma como as informações eram disseminadas, permitindo a produção em massa de livros e democratizando o acesso à leitura. Antes da prensa, os livros eram copiados à mão, o que limitava sua produção e os tornava inacessíveis à maioria da população.

03 – Como o autor compara os livros digitais com a prensa móvel?

      O autor compara os livros digitais com a prensa móvel, argumentando que ambos representam revoluções na forma como lemos e acessamos informações. Assim como a prensa móvel democratizou o acesso à leitura no passado, os livros digitais têm o potencial de transformar a forma como lemos no presente.

04 – Quais são os principais argumentos do autor em defesa da leitura em livros físicos?

      O autor argumenta que a leitura em livros físicos proporciona uma experiência mais rica e completa, envolvendo os sentidos da visão, do tato e do olfato. Ele destaca a importância do contato físico com o livro, da possibilidade de marcar as páginas e de construir uma biblioteca pessoal.

05 – Qual a sua opinião sobre a coexistência de livros físicos e digitais?

      Essa pergunta não possui uma resposta única e correta, pois é uma questão de opinião. No entanto, a partir da leitura do texto, é possível inferir que o autor acredita na coexistência de ambas as formas de leitura, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens. Ele valoriza a experiência da leitura em livros físicos, mas reconhece a importância dos livros digitais como ferramentas complementares.

 

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

ARTIGO DE OPINIÃO: A ARTE - (FRAGMENTO) - RENATO ZERBINI RIBEIRO LEÃO - COM GABARITO

 Artigo de opinião: A Arte – Fragmento

                 Renato Zerbini Ribeiro Leão

        O Renascimento proporcionou mudança na mentalidade conceitual da arte ao separá-la dos ofícios e das ciências. À época a poesia, por exemplo, passou a ser considerada arte ao invés de um tipo de filosofia ou mesmo profecia. A partir daí nota-se inclusive uma melhora na percepção e na situação social do artista, pois os nobres e os ricos europeus aguçaram seus interesses pela beleza. A arte consagra-se como um objeto de consumo estético da nobreza e das altas classes sociais.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj40U9OiUYJX4_VkkBCD9imloIKP2PV2RA-hmeN4DiukJ4T_J9PMYdJq1QUVxdokD8Ppn3yUre6RyGtlSEMen8NIgt36-sK9kpViLloe1lw5A5Vq0QUa9CRZGBOqERWVrQ6ONZaFKLojYbl7Qw8VhCSfaOTSRqmviEajdFPO1yA7HjYM56EEgFQ6mzdD8/s1600/cerebro-e1677349405431.jpg


        O romantismo culminou no século 19 com a ideia de que a arte surge espontaneamente do indivíduo, pois a obra artística emerge do interior do artista e de sua própria linguagem natural. Valoriza-se a sensibilidade e a fantasia. [...]. Finalmente, a arte fala o idioma da intuição, não o da reflexão. É ela uma forma de liberar-se da vontade, de ir além do eu.

        [...]

        No Brasil, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, artistas propuseram uma nova visão de arte à luz de uma estética inovadora inspirada na vanguarda europeia, evento esse que, embora nascido em São Paulo, ficou nacionalmente conhecido como a Semana da Arte Moderna: uma manifestação artística cultural que reuniu apresentações de danças, esculturas, músicas, poesias e recitais. Uma ação que impactou e transformou a arte modernista brasileira. Tratou-se, não há dúvidas, de uma emancipação estética patrocinada por artistas, escritores, músicos e pintores.

        [...]

        A arte engloba arquitetura, cinema, dança, desenho, escultura, fotografia, literatura, música, pintura, poesia. Hoje em dia, em pleno século 21, até mesmo a televisão, a moda, a publicidade e os videojogos são por muitos considerados como manifestações artísticas. Segundo René Huyghe, a arte e o homem são indissociáveis. Não há arte sem homem, muito menos homem sem arte. O ser isolado ou a civilização que não chega à arte estão ameaçados por uma secreta asfixia espiritual, por uma turbação moral. Para a Unesco, a arte é chave para formar gerações capazes de reinventar o mundo herdado. Ela reforça a vitalidade das identidades culturais e promove a relação com outras comunidades.

        A arte é a capacidade humana de criação. É a expressão ou aplicação de habilidades criativas e a imaginação para criar obras que são apreciadas principalmente por sua beleza, intelecto ou poder emocional. Seus resultados são obtidos por distintos meios. A arte de cozinhar, de pintar quadros, de grafitar, as artes plásticas, a arte de compor (poemas e partituras musicais), a gravura, a impressão de livros e, até mesmo, atrelados a um conceito mais severo, meios hoje em dia causadores de grande repulsa social, como a caça e a guerra, podem ser considerados como arte. O ser humano e a arte estão rigorosamente conectados. A arte liberta. E, atualmente, a arte de viver cada vez mais se faz indispensável para a emancipação humana.

LEÃO, Renato Zerbini Ribeiro. A Arte. Correio Braziliense, 20 jan. 2020. Disponível em: www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/2020/01/26/internas_opiniao,823467/artigo-a-arte.shtml. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 29-30.

Entendendo o artigo:

01 – Qual a principal mudança na concepção da arte que o Renascimento proporcionou?

      O Renascimento separou a arte dos ofícios e das ciências, elevando-a à categoria de expressão artística e objeto de consumo estético da nobreza.

02 – Qual a principal característica da concepção romântica da arte?

      O Romantismo valoriza a individualidade do artista, a expressão de seus sentimentos e a espontaneidade da criação artística.

03 – Qual o significado da Semana da Arte Moderna para a arte brasileira?

      A Semana da Arte Moderna representou uma ruptura com os padrões artísticos tradicionais no Brasil, introduzindo novas estéticas e influenciando o desenvolvimento da arte modernista no país.

04 – Quais são as diferentes manifestações artísticas citadas no texto?

      O texto cita uma ampla variedade de manifestações artísticas, incluindo pintura, escultura, música, literatura, dança, cinema, arquitetura, fotografia, poesia, moda, publicidade, videojogos e até mesmo a caça e a guerra.

05 – Qual a importância da arte para a humanidade, segundo o texto?

      A arte é fundamental para a humanidade, pois ela permite a expressão da criatividade, a conexão entre as pessoas, a formação de identidades culturais e a transformação da sociedade.

06 – Qual a relação entre o homem e a arte, de acordo com o autor?

      O homem e a arte são indissociáveis. A arte é uma expressão da natureza humana e a ausência dela pode levar a uma crise espiritual e moral.

07 – Qual a importância da arte de viver no contexto atual?

      A arte de viver é fundamental para a emancipação humana, pois permite que as pessoas expressem sua individualidade, encontrem significado na vida e se conectem com o mundo ao seu redor.

 

 

ARTIGO DE OPINIÃO: GRAFITE (ARTE URBANA) - (FRAGMENTO) - LAURA AIDAR - COM GABARITO

 Artigo de opinião: Grafite (Arte Urbana) – Fragmento

                            Laura Aidar 

        O grafite é um tipo de arte urbana caracterizado pela produção de desenhos em locais públicos como paredes, edifícios, ruas, etc. É bastante usado como forma de crítica social, e, além disso, é uma maneira de intervenção direta na cidade, democratizando assim, os espaços públicos. O termo grafite, de origem italiana graffito – plural graffite – significa “escrita feita com carvão”. [...]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBYI-dwdE3asZlmW2R2qI2K6jpPE4CkGQ4uQeoXe3EvhYyUhf7bGeGtaY0dHcEwtaXQfP5yBLfW7tFjRMoZKbreD5Wc6DdhEXNumrHwuy859voNwhf61PveKnwdnl5fU3ldCl8zmwK0g_sOkb4U_qUn4kJETHDWaBOiqX1GUPdxPDG_zmKtNJvJ7Ktiy0/s320/GRAFITE.jpg


        Origem do Grafite

        Se falarmos sobre os primórdios do grafite, teremos que voltar milhares de anos, quando os homens faziam inscrições nas cavernas. Há exemplos de intervenções feitas em locais públicos já na época do Império Romano.

        Na contemporaneidade, essa manifestação artística está relacionada principalmente ao hip-hop, movimento cultural que teve início no começo dos anos 70 nos EUA pelas comunidades latinas, afro-americanas e jamaicanas. [...]

        No hip-hop são três as vertentes da arte: rap (música), DJ (disc-jockey), breakdance (dança) e grafite (pintura mural).

AIDAR, Laura. Grafite (Arte urbana). Toda Matéria. Disponível em: www.todamateria.com.br/grafite-arte-urbana. Acesso em: 30 abr. 2022.

Fonte: Língua Portuguesa. Linguagens – Séries finais, caderno 1. 8º ano – Larissa G. Paris & Maria C. Pina – 1ª ed. 2ª impressão – FGV – MAXI – São Paulo, 2023. p. 32.

Entendendo o artigo:

01 – Qual a principal característica do grafite como forma de arte?

      O grafite se caracteriza pela produção de desenhos em espaços públicos, como paredes e edifícios, e por sua forte ligação com a crítica social. Além disso, ele democratiza os espaços urbanos, tornando-os mais acessíveis à expressão artística.

02 – Qual a origem do termo "grafite"?

      O termo "grafite" vem do italiano "graffito", que significa "escrita feita com carvão".

03 – Quais são as origens históricas do grafite?

      As origens do grafite remontam a milhares de anos atrás, com as inscrições em cavernas. Na época do Império Romano, já havia exemplos de intervenções artísticas em locais públicos.

04 – Qual a relação do grafite com o movimento hip-hop?

      O grafite está fortemente ligado ao movimento hip-hop, que surgiu nos Estados Unidos nos anos 70. O grafite é uma das quatro vertentes do hip-hop, juntamente com o rap, o DJ e o breakdance.

05 – Como o grafite pode ser considerado uma forma de intervenção urbana?

      O grafite pode ser considerado uma forma de intervenção urbana porque ele transforma os espaços públicos, muitas vezes considerados neutros, em locais de expressão artística e crítica social. Ao decorar paredes e edifícios, o grafite torna a cidade mais viva e colorida, além de transmitir mensagens e ideias importantes.

 

 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

ARTIGO DE OPINIÃO: ANTENA PARABÓLICA - FREI GUSTAVA WAYAND MEDELLA - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: ANTENA PARABÓLICA

Frei Gustavo Wayand Medella

 

     Eu não me considero uma pessoa mal-educada, no entanto, mais de uma vez, no ponto de ônibus, na sala de espera ou em outros ambientes, já me peguei prestando atenção na conversa de terceiros.

     É quase uma ação automática. Você, ali, sem ter muito o que fazer, às vezes, sem poder até se mover, começa a ouvir o assunto daqueles que conversam, ao seu lado, mesmo que não tivesse esta intenção. O ouvido vira quase uma antena parabólica, pronta para captar os sinais que estão a seu redor.


Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_mqSKpDWjS_nGLvajAEb_c4c-hOO6XpeLZzw_slVT9GsfQruXpgR78YF1JdKXCOMJOhjHbYI9LCWu7aHY9nHY27S9IC1JYZgX8xTUzWWAsQrf_9p1v4xpZj3wqREqZlWtpU70PvyDNRSXcMIdj-wnUpRpGs3Qp50ajK4f9vPXUgfQIX1-VwixDQNaVBA/s320/antena-parabolica-tv-sinal.jpg

     Procuro permanecer discreto e nunca interfiro na conversa. Minha intenção não é bisbilhotar, mas procurar descobrir dicas e ensinamentos que me ajudem a me transformar em uma pessoa melhor.

                                                 Frei Gustavo Wayand Medella,OFM.Adaptado

                                                 gmedella@gmail.com

Entendendo o texto

01- Substitua as palavras destacadas em negrito por outras de sentido equivalente.

 "sem ter muito o que fazer" - ocioso, sem ocupação, entediado

"começa a ouvir o assunto daqueles que conversam" - começa a escutar a conversa alheia

02- A que ou a quem se referem os pronomes “que”, sublinhados no texto-discurso acima?

O primeiro "que" se refere a "assunto".

O segundo "que" se refere a "sinais".

03-Assinale (V) para o que julgar como efeito de sentido pertinente ao texto-discurso e (F) para o que não julgar:

     a-( F ) Nota-se o discurso de que é importante bisbilhotar a vida dos outros;

    b-( V ) Nota-se o discurso de que é possível receber orientações sobre a vida, nas mais diversas situações;

  c-( V  ) Nota-se o discurso de que o compartilhamento de saberes e experiências de vida  tende a favorecer a mudança de conduta em quem os ouve;

    d-( V ) Nota-se o discurso de que o ato de ouvir a conversa de outrem não pode converter-se em mera curiosidade, mas sim em chance para aquisição de aprendizagem;

    e-( V  ) Nota-se o discurso de que a discrição e a observação são traços sócio-psicológicos altamente recomendáveis às pessoas;

      f-( F  ) Nota-se o discurso de que, ao atentar-se para a conversa de outr@s, o ouvinte deve, constantemente, intrometer-se e dar a opinião;

   g-( F ) Nota-se o discurso de que a aprendizagem ocorre somente em ambientes escolares;

      h-( V ) Nota-se o discurso de valorização do ato de ouvir;

       i-(  F ) Nota-se o discurso de desvalorização do ato de ouvir;

04-No enunciado “Já me peguei prestando atenção na conversa de terceiros.”, o termo sublinhado pertence à variante linguística dita:

     a- padrão;    

      b- científica;    

      c- técnica;     

      d- popular.

05- No enunciado “Eu não me considero uma pessoa mal-educada, no entanto, mais de uma vez, no ponto de ônibus, na sala de espera ou em outros ambientes, já me peguei prestando atenção, na conversa de terceiros.”, a conjunção grifada:

     a- introduz um argumento que confirma a ideia positiva que o autor fez de si mesmo anteriormente;

     b- introduz um argumento que opõe-se à ideia positiva que o autor fez de si mesmo anteriormente;

     c- adiciona outra ideia positiva àquela que o autor fez de si mesmo anteriormente;

06- No enunciado “...começa a ouvir o assunto daqueles que conversam, ao seu lado, mesmo que não tivesse essa intenção.”, a conjunção sublinhada introduz:

     a- uma objeção/contradição parcial ao que foi dito anteriormente;

     b- uma concordância plena com o que foi dito anteriormente;  

     c- uma retificação total acerca do que foi dito anteriormente;

07-O título “Antena Parabólica” trata-se de:

     a- uma metáfora usada para descrever o ato de ouvir;

     b- uma hipérbole usada para descrever o ato de ouvir;

      c- uma ironia usada para descrever o ato de ouvir.

08- PROPOSTA DE REDAÇÃO. Elabore um texto-discurso, relatando uma possível experiência em que você repensou sua postura a partir daquilo que ouviu dos outros.

Proposta de Redação:

Título: Aprendizados Inesperados

Sempre me considerei uma pessoa bastante introspectiva. Encontrar conforto e companhia na minha própria companhia era algo natural para mim. No entanto, com o passar dos anos, percebi que essa introspecção, muitas vezes, me impedia de experimentar novas perspectivas e aprender com as experiências dos outros.

Lembro-me de uma tarde em uma livraria. Enquanto aguardava minha vez na fila do caixa, não pude deixar de prestar atenção em uma conversa entre duas senhoras. Elas discutiam sobre um livro que haviam lido recentemente e os ensinamentos que haviam tirado daquela leitura. A paixão com que elas falavam sobre a história e os personagens me contagiou. Nunca havia pensado sobre aquele livro daquela maneira e, naquele momento, senti uma vontade imensa de lê-lo.

Aquela breve conversa me fez refletir sobre a importância de estar atento ao que acontece ao meu redor. Percebi que, ao ouvir as histórias e as experiências dos outros, posso expandir meus horizontes e adquirir novos conhecimentos. A partir daquele dia, comecei a prestar mais atenção nas conversas que aconteciam ao meu redor, sempre com o intuito de aprender algo novo e me tornar uma pessoa mais completa.

ARTIGO DE OPINIÃO: MOSAICO - ELY BARRETO - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: MOSAICO

                                       Ely Barreto

      Quantos de nós já vimos e nos encantamos com um mosaico? São pedacinhos de vidro, montados um a um, até compor um quadro completo.

     Nossa vida assemelha-se a um mosaico: as pedrinhas são os fatos que vão nos acontecendo e, ao final, conceberá a obra da nossa vida. Cabe a nós escolher essas pedrinhas.

     São pedrinhas de amor, solidariedade, serviço? Então, estas constituirão uma obra artística última que nos dará orgulho.

    Porém, se as pedrinhas são de inveja, falta de perdão, rancor, a tela final nem merecerá ser vista.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3N5uf80SQaMsjSe9XS3x8wUr3KmvZGjEH791TABaiZpFS624ujf4vYxrbZMKseZnay6VLpMRFLwsF7PJxyXkGfnf1BEvoHGorv-FLQ4sLRUsgbq02SA4AwegJ7Z1Nfnkopbc8aT9khjm5eL76YRoKvo3rqkmacb_c59Qs9hmSR94B_FRARvMyeog8ZQE/s320/MOSAICO.jpg

    É nossa tarefa escolher as pedras mais belas: as róseas da bondade; as azuis do amor; as verdes da esperança; as vermelhas da fé; as laranjas do entusiasmo; as amarelas do otimismo; as roxas da magia; as pretas do respeito e elegância; as douradas da opulência; as pratas da solidez e as brancas da paz, capazes de formar um painel tão belo, que nós possamos apresentá-lo ao Pai, no dia derradeiro.

     Ely Barreto.Psicóloga.In Folhinha do Sagrado coração de Jesus.2017.Adaptado. (31/10/17)

        edlybarr@ig.com.br                

Entendendo o texto

01-Marque (V) para o que considerar efeito de sentido pertinente ao texto-discurso e (F) para o que não considerar:

a-( V ) Percebe-se o discurso de que o cotidiano das pessoas é cheio de experiências que lhes interpelam a fazer escolhas;

b-(  F ) Percebe-se o discurso de que as escolhas de cada pessoa não trarão consequências, positivas ou negativas, sobre sua vida;

c-( V ) Percebe-se o discurso de que as escolhas de cada pessoa trarão consequências, positivas ou negativas, sobre sua vida;

d-( V ) Percebe-se o discurso moral-religioso de que, ao fim da vida, as pessoas fazem balanço de sua trajetória;

e-( V ) Percebe-se o discurso de que toda pessoa torna-se protagonista de sua rota de vida, ao enfrentar seus conflitos;

f-( F ) Percebe-se o discurso de que a vida humana não é conflituosa e não proporciona situações difíceis;

g-( V ) Percebe-se o discurso moral-religioso de que as pessoas devem escolher sempre entre o bem e o mal;

h-( V  ) Percebe-se o discurso religioso-patriarcal de que Deus seria uma figura masculina, uma vez que, no final do texto-discurso, este é nomeado como Pai e não como Mãe;

02-No enunciado ”Nossa vida assemelha-se a um mosaico”, temos:

a- uma sinestesia, porque incita o visual e tátil do leitor/leitora a imaginar um mosaico;

b- uma hipérbole, pois trata-se de um exagero apontar semelhança entre um mosaico e a vida;

c- uma metáfora uma vez que se comparam os inúmeros e diferentes acontecimentos da vida à beleza de um mosaico;

d- um paradoxo, já que seria absurda a comparação entre um mosaico e a vida.

03-No enunciado ”É nossa tarefa escolher as pedras mais belas: as róseas da solidariedade, as azuis do amor…”, o uso dos dois pontos:

a-cita a fala de um ”expert” na feitura de mosaicos;

b-  enumera quais as pedras que contribuiriam, positivamente, para a edificação da vida;

c- exemplifica que pedras auxiliariam, negativamente, a construção da vida;

d- introduz a fala de um/uma personagem da história.

04-No enunciado ”São pedrinhas de amor, solidariedade, serviço? Então, estas constituirão uma obra artística última que nos dará orgulho.  Porém, se as pedrinhas são de inveja, falta de perdão, rancor, a tela final nem merecerá ser vista.”, a conjunção destacada:

a-introduz um dizer negativo, depois de ter dito algo também negativo;

b- introduz um dizer positivo, depois de ter dito algo também positivo;

c- introduz um dizer negativo, depois de ter dito algo positivo;

d- introduz um dizer positivo, depois de ter dito algo negativo.

05-No enunciado ”Quantos de nós já vimos.”, a forma dicionarizada do verbo sublinhado é:

a- vir;  

b- ver;

c- ir.

06-Produza um poema em forma de mosaico, escolhendo palavras que reflitam os principais valores que constituem a sua vida até os dias de hoje.

Exemplo de poema:

Meu mosaico, cores vibrantes, Azul-paz, verde-esperança, Amarelo-sol, calor radiante, Vermelho-paixão, vibrante.

Pedras de amor, amizade e fé, Resiliência, força, lealdade, Sonhos, risos, liberdade, Em cada peça, a felicidade.

Construindo a obra, dia a dia, Com cada escolha, um novo guia, Um mosaico único, só meu, Reflexo da alma, puro e meu.

 

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

ARTIGO DE OPINIÃO: VENCER NA VIDA, SER ALGUÉM NA VIDA, NÃO ACREDITE NISSO! - GÍLBER MARTINS DUARTE - COM GABARITO

 Artigo de Opinião: Vencer na vida, ser alguém na vida, não acredite nisso!


Existe uma ideologia, praticada e valorizada socialmente, que faz parecer natural, legítimo e necessário você acreditar que um dia vencerá na vida. Falam a você que o seu esforço o fará ser alguém na vida, no futuro. Ora, por que você tem de desconfiar dessa ideologia? Justamente porque você já é alguém na vida, você já nasceu, você já existe, e você tem de ser valorizado pelo ser que você já é, não importa o que você será no futuro, aliás, no futuro mesmo, você será um defunto. Eu lhe digo, a vida é hoje, é aqui e agora, e aqui e agora você já é alguém na vida e alguém muito importante, você é um grande vencedor, porque está vivo nesse maravilhoso dia de hoje em que está estudando esse texto. Pense nisso, seja orgulhoso por ser a vida que você já é!

Texto de autoria de GÍLBER MARTINS DUARTE – In: Material didático On Line: “Por uma abordagem linguístico-discursiva da Língua Portuguesa” – www.socialistalivre.wordpress.com

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizQPMPcfDMo3zdAIPcx6enruh5QfTBy9ZloZ4-Ge0a3xFWtg3Knakt7prYRQ0d7OrCTgGr2TfioVYzSU_-AJc1n6FSMvukdX_TktJ0I91c_HfPGuNPksM6IbNYHfOcf4FUdLbWalm7Jg8MFoBMGw_gupA9cDT9R8FImEIHX0hxhud2n5H_nCzI-r0VI2g/s320/vida.jpg


 Entendendo o texto

01-Qual a tese central defendida no texto-discurso?

      a- que é preciso lutar para vencer na vida;

      b- que é preciso acreditar que um dia venceremos na vida;

     c- que já somos vencedores na vida hoje, pois estamos vivos no maravilhoso dia de hoje;

      d- que é preciso ser orgulhoso.

02-Marque (V) para efeitos de sentidos pertinentes ao texto-discurso e (F) para efeitos de sentidos não pertinentes:

     a-(  V ) Percebe-se o discurso de crítica à ideologia que prega vencer na vida no futuro;

     b- ( V ) Percebe-se o discurso de valorização da vida no dia de hoje;

    c- ( F )Percebe-se a valorização do discurso de que é preciso se esforçar para vencer na vida;

    d- ( V)Percebe-se o discurso do autor de que é inútil ficar esperando viver bem no futuro, pois no futuro se estará morto

03-No argumento “Existe uma ideologia, praticada e valorizada socialmente, que faz parecer natural, legítimo e necessário você acreditar que um dia vencerá na vida.”, percebe-se uma crítica:

     a- às crenças do leitor;

     b- à ideologia que valoriza vencer na vida;

     c- ao futuro do leitor.

04-No enunciado “Existe uma ideologia, praticada e valorizada socialmente, que faz parecer natural, legítimo e necessário você acreditar que um dia vencerá na vida.”, a expressão grifada sugere:

     a- que a ideologia de vencer na vida é natural, legítima e necessária;

      b- que a ideologia de vencer na vida realmente parece ser natural, legítima e necessária;

      c- que a ideologia de vencer na vida não é natural, não é legítima e nem necessária, mas é apresentada como se o fosse.

05-No enunciado “não importa o que você será no futuro, aliás, no futuro mesmo, você será um defunto”, o operador argumentativo grifado:

      a- adiciona outra informação ao que foi dito antes;

      b- conclui o que foi dito antes;

      c- retifica com outra argumentação o que foi dito antes;

      d- opõe-se ao que foi dito antes.

06-Qual argumento é discurso indireto referente aos que defendem a ideologia de vencer na vida?

     a- “Falam a você que o seu esforço o fará ser alguém na vida, no futuro.”

     b- “...você já é alguém na vida, você já nasceu, você já existe, e você tem de ser valorizado pelo ser que você já é...”

      c- “...a vida é hoje, é aqui e agora, e aqui e agora você já é alguém na vida e alguém muito importante...”

07-Assinale o único argumento que não se opõe à ideologia de vencer na vida:

     a- “Vencer na vida, ser alguém na vida, não acredite nisso!”

     b- “...o seu esforço o fará ser alguém na vida...”

     c- “...você tem de ser valorizado pelo ser que você já é...”

     d- “...aqui e agora você já é alguém na vida e alguém muito importante...”

08-A que ou quem se referem as palavras sublinhadas no texto-discurso?

        O autor se dirige diretamente ao leitor, usando pronomes como "você" para criar um diálogo mais próximo.

09-Na argumentação “...você é alguém na vida, você já nasceu, você existe, e você tem de ser valorizado pelo ser que você é...”, a palavra grifada sugere:

      a- acontecimento a ser realizado no futuro;

      b- acontecimento que foi realizado no passado;

      c- acontecimento comprovado no presente;

      d- lugar do acontecimento.

10-No argumento “Falam a você que o seu esforço o fará ser alguém na vida, no futuro. Ora, por que você tem de desconfiar dessa ideologia?”, o operador argumentativo grifado:

       a- indica concordância com o que foi dito antes;

       b- indica discordância em relação ao que foi dito antes;

       c- retifica o que foi dito antes;

       d- conclui o que foi dito antes.

11-Produza um texto-discurso, opinando sobre o tema: VENCER NA VIDA, necessário?

Vencer na Vida: Um Mito Contemporâneo

A busca incessante pelo sucesso, pela conquista e pelo reconhecimento social tem moldado a vida de muitas pessoas. A ideia de "vencer na vida" tornou-se um imperativo cultural, uma meta a ser alcançada a qualquer custo. No entanto, essa busca frenética por um futuro ideal pode nos cegar para a beleza e a riqueza do presente.

Concordo com o autor do texto analisado: a vida é hoje. A felicidade, a realização e o sentido não estão atrelados a conquistas futuras, mas à capacidade de apreciar o momento presente. A valorização do agora nos permite desfrutar das pequenas alegrias do dia a dia, cultivar relacionamentos significativos e encontrar propósito em nossas vidas.

É claro que é importante ter objetivos e trabalhar para alcançá-los. No entanto, é fundamental que esses objetivos estejam alinhados com nossos valores e nos proporcionem bem-estar. A busca desenfreada pelo sucesso pode levar ao estresse, à ansiedade e à insatisfação.

Em vez de nos compararmos constantemente aos outros e perseguirmos um ideal de felicidade que muitas vezes é inalcançável, podemos focar em cultivar nossas paixões, desenvolver nossos talentos e construir um mundo mais justo e solidário. Ao valorizarmos o que somos e o que temos, podemos encontrar a verdadeira felicidade e o verdadeiro sucesso.